segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Desenvolvedor de Paranóias (DEMO)



domingo, 13 de abril de 2008

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Cifras - Sem valor pra nós dois


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Cifras - Canção pra valorizar o silêncio


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Cifras - O dia de gritar mais alto


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Cifras - Um bom motivo

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dobradinhas clássicas.

Aproveitando a luz reacesa da revista MAD, de volta ao Brasil depois de alguns anos de hibernação, segue um link com as dobradinhas clássicas de Al Jaffee's, organizadas pelo site do New York Times. Eu conheço gente que comprava a maldita só por causa delas, que ilustravam a última página da revista. CLIQUE AQUI
Ainda sobre a MAD, a volta da revista confirma a presença do grande OTA como editor da versão brasileira e continua uma merda, barata (5,90), feita com papel higiênico, e com seu tradicional humor cretino. Vale a pena perder 15 minutos (tempo estimado pra ler a revista de ponta a ponta) para encontrar os clássicos como SPY VS SPY, A MAD VÉ e até mesmo a dobradinha final. De quebra aínda tem um pôster do Alfred E. Newman pousando de Che Guevara.

sábado, 15 de março de 2008

Stuart Lança Single Exclusivamente no Site Mundo47



Está no ar para download o single "Canção para valorizar o Silêncio", disponivel no site do jornalista Rafael Weiss. O single brevemente estará disponivel para download aqui também.
Segue texto retirado do site www.mundo47.com :

"Como prometido dias atrás, o pessoal da banda Stuart de Blumenau lança exclusivamente em Mundo47 seu single “Canção Para Valorizar o Silêncio” que foi gravada para o próximo disco da banda que terá em breve o seu lançamento. O disco foi gravado em sessões em São Paulo e Blumenau e traz Rafael Magola na bateria, Juliano na guitarra, Kaly nos vocais e guitarra e Giancarlo no baixo."

Para baixar a música acesse Mundo47.com.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Ennio Morricone e Walverdes, quer pagar quanto?


É ótimo estar em Barcelona essa noite!
Em 1991 saia o disco Loco Live , uma porrada contínua na orelha registrando o que os Ramones sabiam fazer de melhor, tocar ao vivo. Esse mesmo disco, duplo em vinil, de 33 músicas, inaugurava oficialmente CJ como novo baixista da banda e trazia para a molecada jovem e desenformada Ennio Morricone para o mundo do rock and roll. Maestro, autor de quase 400 trilhas sonoras no cinema, emprestava um de seus maiores clássicos, The good, the Bad, the Ugly (do filme com o mesmo nome, traduzindo como Três homens em conflito) para a introdução do show, antes da clássica contagem 1,2,3,4 seguida de vários e deliciosos socos no ouvido.
Anos se passaram, os Ramones se foram, o Maneta está em Barcelona essa noite e o grande gênio, marcado por trilhas de filmes como Era uma vez no Oeste, Por um punhado de dólares e Os intocáveis volta ao Brasil em menos de um ano para dessa vez se apresentar na cidade cinza.
Chove lá fora desde domingo, e meu cavalinho mais uma vez está molhado, estou nesse momento tirando ele de lá, pois o preço (OUTRA VEZ) limita a poucos que possam pagar de 700 a 1500 pratas pra ver Ennio Morricone no teatro Alfa em São Paulo.
Mais uma vez, a oportunidade de trazer um pingado da cultura mundial nesse país para as pessoas comuns - aquelas que as vezes ganham até menos que o ingresso sugerido como salário - é barrada por um valor irreal, assim como foi Dylan. Mas, estamos aí né, hora escrevendo aqui, hora roubando o relógio do Luciano Hulk no semáforo, à espera de boas notícias, ou do Suplicy com mais um de seus momentos de (in)sanidade.
Ah, o estacionamento é 18 reais, ta barato.

Ennio Morricone e sua Orquestra.
Dia 24/03
Teatro Alfa, São Paulo.
Platéia inferior central: R$ 1.500
Platéia inferior lateral: R$ 1.200
Platéia superior: R$ 700

Agora para os pobres:


Walverdes, há muito tempo (na minha opinião humilde e sincera) uma entre as 10 melhores bandas brasileiras, dona de um entre os 5 melhores shows, aterriza em Sampa para duas apresentações.
Quer passar calor? Hoje no Milo Garage (Minas Gerais, 203)
Quer ficar surdo? Amanhã no Praga (Turiassú, 483)
Ambos às 23h por 10 pratas.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Resenha do maravilhoso show do Bob Dylan em São Paulo

Nos psicodélicos tempos de faculdade, mais precisamente na época em que meu hábitat era uma conturbada república de universitários sonhadores eu fiz uma troca. Nada demais, muito menos algo relacionado com experiências sexuais. Prometi um disco autografado para meu colega de república para em troca, receber abandonados e úmidos 12 LPs do Bob Dylan. "Presente de grego" que ofereci `a ele e nem lembro se cheguei a entregar, o CD do Enzime, minha antiga banda, recém gravado na época. Tudo para por as mãos no pior do melhor. Era de fato a fase ruim. Se meus neurônios ainda permitem, algo entre 1978 e 1990. É óbvio que, desde aquela época, eu já preferia 63 a 72. Mas, não tem como negar, é ruim para os padrões Bob Dylan, e salvo um disco, que admito, parece ter saído do canal evangélico de clipes o resto é "escutável". O tempo passou e duas coisas boas aconteceram relacionados a essa história. O Dylan voltou a fazer discos realmente bons e meu amigo, tornou-se um acíduo servo de Krishna, daqueles que acorda cinco horas da manhã pra trocar a roupa da estátua do Deus Hindú. Eles (Dylan e meu amigo) também pararam de trepar, acredito.
Depois, da troca, eu me aprofundei bastante na arte do folclórico cancioneiro norte-americano. Procurei escutar tudo dele, e admirar as pessoas que conseguem decorar suas letras, compridas pra caralho e, se a união anti-pedofilia me permitir, admirar inclusive a Mallu Magalhães. Com a chegada do velho quase morto ao Brasil, cogitei ir ou não ir ao show, ir ou não ir para Buenos Aires vê-lo, ir ou não ir a bilheteria mais próxima a fim de deixar minhas cuecas pra poder bancar as 300/500/900 pratas pedidas por uma noite próximo a ele em Sampa.
"Vale pelo fator histórico" já refletiam alguns entusiasmados. Com essa grana, pelo fator histórico, prefiro visitar Ouro Preto, Salvador e Laguna. "Pô, mas é o mestre Bob Dylan" - Aham, tocando piano, com voz de Tom Waits, e que a dois shows tinha elogiado o céu da Cidade do México, a mais poluída do mundo. "Cara, mas é uma noite histórica" - Claro, ao lado do Amaury Jr., Luiza Mel e um monte de mala que nem sabe direito quem é o ancião no palco, mais uma meia dúzia de fãs incondicionais, pior que cachorro, que quanto mais se bate, mais ele te lambe.
Tá, depois do meu colega de república, entrou mais um personagem importante na história. Dono de cagadas "master", entre elas, conceber o espermatozóide pra produção de um cara conhecido como Supla.
O senhor, integrante do grupo de risco dos "ex-maconheiros dos anos 60", sugeriu ao prefeito de São Paulo, oferecer um show gratuito, para todos. É claro que esse sim me atraiu. Primeiro por ser de graça. Depois, quem pagou 900 pratas não pisaria lá. Fiquei feliz mas desacreditado, apontando ao dono da ideia, mais uma cagada, por sugerir tão em cima da hora tal espetáculo. Fiquei de fora, me mordendo de inveja, torcendo para que o show fosse uma bosta e acreditando que a saída para esse mundo cão, regado a dinheiro e cocaína fosse acordar as cinco pra vestir a estátua de Krishna. Não vi o show, mas não fiquei deprimido escutando os discos dele em casa. O mais legal é que não vai ter próximo, considerando a idade dele. Já meu amigo, desapegado com bens materiais me promete agora a coleção do Neil Young.